INTRODUÇÃO
Bem-vindo a Londres, a capital e maior cidade de Inglaterra e do Reino Unido, situada nas margens do rio Tamisa, que poderá conhecer através deste audioguia (áudio guia).
Londres tornou-se cidade sob o domínio do império romano, que governou desde o século I até ao século V d.C. Já no século III, Londinium, com o seu porto, era um importante núcleo de população, com cerca de 50 000 habitantes.
A partir do século XIII, o Governo instalou-se em Westminster, lugar próximo de Londres, e o auge do comércio europeu consolidou a cidade como capital do reino.
Durante o século XV, desenvolveu-se em Londres uma poderosa indústria têxtil, e o seu porto tornou-se o centro de distribuição de mercadorias. A expansão do comércio marítimo, desenvolvida pelos Tudor, e continuada pelos Stuart, fez com que, em meados do século XVII, a sua população atingisse os 500 000 habitantes.
Em 1665, uma grave epidemia de peste causou 70 000 vítimas, e um ano mais tarde um gigantesco incêndio destruiu quatro quintos da cidade. Isso propiciou a construção da nova Londres, tal como ela é hoje.
Boa parte da cidade de Londres atual é da época vitoriana, já que, até ao início do século XIX, a capital ainda estava dentro dos limites da cidade medieval, com um perímetro de uma milha quadrada.
PALÁCIO DE WESTMINSTER
Primeira paragem do nosso audioguia (áudio guia), este palácio começou a ser construído no final do século XIII, nas margens do rio Tamisa, por ordem de Eduardo, o Confessor, para ser a sua residência.
Em 1529, um incêndio destruiu parte do prédio, ocorrência que convidou o rei vigente, Henrique VIII, a mudar-se para outro palácio. A partir desse momento começará a ser utilizado pelas duas Câmaras do Parlamento e como Tribunal de justiça.
Novamente, outro grande incêndio, provocado por uma estufa na Câmara dos Lordes, destruiu o palácio quase por completo em 1834.
Depois da catástrofe, decidiu-se reconstruir o palácio, mantendo as poucas estruturas que se salvaram do incêndio.
Durante a Segunda Guerra Mundial, uma bomba lançada pelos alemães atingiu a Câmara dos Comuns.
Atualmente, o palácio é composto por cerca de 1200 divisões, onde podemos encontrar uma coleção de obras de arte que contam a história do Parlamento, retratos, estátuas, móveis e decoração de época.
O palácio é ladeado pela torre do Big Ben e pela Victoria Tower, uma imponente torre que contém originais de todas as leis do Parlamento desde 1497.
ABADIA DE WESTMINSTER
A sua origem remonta ao ano de 1065, quando o edifício era um mosteiro beneditino. Posteriormente, no século XII e XVI, é reconstruido com um estilo gótico. No final deste período, os monges beneditinos dissolvem a confraria e o mosteiro passa para as mãos da Coroa de Inglaterra.
A Abadia foi palco de coroações e funerais da monarquia inglesa, como o funeral da princesa Diana de Gales, um dos mais recordados.
No interior da sala principal da Abadia está a Cadeira do Rei Eduardo, lugar onde se devem sentar todos os monarcas no momento de sua coroação. Logo abaixo da cadeira, encontrava-se a Pedra de Scone, uma rocha que se utilizava antigamente nas coroações escocesas.
Esta pedra foi roubada pelos ingleses no século XIII, e, por sua vez, em 1950, foi novamente subtraída por alguns nacionalistas escoceses.
O conflito terminou com a fragmentação da pedra em duas, mas em 1996 o Primeiro-Ministro inglês decidiu devolver o fragmento da abadia ao seu lugar de origem, o Castelo de Edimburgo.
Algo que se destaca no seu interior são os túmulos e mausoléus dos diferentes reis e rainhas ingleses, além de grandes personalidades do país, como Lady Chapel, Isaac Newton ou Charles Darwin.
Com o audioguia (áudio guia) pode dirigir-se a uma das partes mais conhecidas, o "canto dos poetas", onde encontramos os túmulos dos grandes génios da literatura como Charles Dickens, William Shakespeare, Geoffrey Chaucer, Samuel Johnson e Rudyard Kipling.
TORRE DE LONDRES
O próximo ponto do audioguia (áudio guia), a torre de Londres, é uma fortificação construída por Guilherme, o Conquistador, no final do século XI, e que se foi transformando ao longo dos séculos.
O complexo é composto de vários prédios dentro de um muro duplo e um fosso defensivo, sendo a Torre Branca o edifício central.
O conjunto teve diferentes utilizações:
Durante mais de 900 anos foi uma prisão. Todas as pessoas que fossem contra a coroa eram trancadas aqui, onde padeciam e eram torturadas.
Na ocasião realizaram-se aqui execuções, sendo alguns executados aristocratas, reis derrubados ou clérigos acusados de traição. Alguns nomes lembrados por terem aqui perdido a sua cabeça são os de Ana Bolena, a rainha Jane Grey ou o barão William Hastings.
Devido a esses eventos surgiram histórias de aparições fantasmagóricas. A mais conhecida é a de Ana Bolena, cujos restos mortais repousam na capela de St. Peter ad Vincula dentro da Torre. Conta-se que em 1536 foi passear o seu espírito, segurando na sua cabeça, pelos arredores da capela.
A torre guarda as joias da coroa inglesa, com uma coleção formada por coroas, espadas, cetros... que a rainha continua a usar.
Diz-se que, durante a Segunda Guerra Mundial, as joias foram levadas em segredo para Montreal, no Canadá, juntamente com as barras de ouro do Banco de Inglaterra, devido ao medo de uma invasão alemã.
A torre também tem servido como depósito de armas, casa de feras, arquivo público, Real Casa da Moeda e observatório.
TOWER BRIDGE
Para a cidade poder crescer do outro lado do rio Tamisa, foi necessário construir de várias pontes. Para que o tráfego fluvial não fosse afetado, em 1875 decidiu-se criar uma nova ponte levadiça, movida por máquinas a vapor e acumuladores de energia em forma de cilindros de água a pressão. Um sistema revolucionário para a época.
O museu existente nas duas torres da ponte mostra-nos a sua história e o seu funcionamento. Além disso, foi instalada uma passarela de vidro a uma altura de 42 metros, que podemos atravessar com o audioguia (áudio guia), para observar o tráfego de automóveis, as pessoas a andar e os barcos no Tamisa, sob os nossos pés.
PICCADILLY CIRCUS
Esta praça é conhecida por seus cartazes publicitários luminosos e pela grande oferta de lazer que há ao seu redor: restaurantes, lojas, teatros, discotecas, etc.
O nome nasceu de uma história de um alfaiate da zona, chamado Robert Baker. Este senhor confecionava um tipo de gola de camisa chamado Piccadill no século XVII. Tornou-se muito popular na cidade e instalou a sua residência, a que chamou "Pickadilly Hall", nesta praça. Com o tempo, o lugar passou a ser conhecido como "Piccadilly", e, posteriormente, acrescentou-se o "Circus", por causa da rotunda.
Dirija-se com o audioguia (áudio guia) para o centro da praça, onde se encontra uma fonte popularmente conhecida como Fonte de Eros. Mas a estátua que a preside não representa Eros, mas Anteros, seu irmão gémeo, um símbolo do amor desinteressado. A estátua foi erguida em memória do Sétimo Conde de Shaftesbury, pelos seus trabalhos humanitários e compromisso com os trabalhadores em fábricas e minas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a estátua foi retirada para evitar a sua destruição.
CATEDRAL DE SÃO PAULO
Este local foi ocupado por edifícios religiosos desde tempos imemoriais. No ano de 604, sobre um antigo templo grego, construiu-se uma igreja em madeira, em honra do apóstolo São Paulo, sendo a igreja mais antiga de Inglaterra. Em 1666, um grande incêndio que durou 4 dias e devastou o centro da cidade medieval, destruiu o templo. Anos depois seria reconstruido, tendo como resultado o edifício atual.
No seu interior destaca-se a grande cúpula, de 85 metros de altura, inspirada na imponente cúpula projetada por Miguel Ângelo para a Basílica de São Pedro, em Roma. É composta de três galerias circulares: a Galeria dos Sussurros, caracterizada por ter uma acústica incrível, a Galeria de Pedra e a Galeria Dourada, de onde se obtêm excelentes vistas da cidade.
A cripta faz parte da estrutura da Catedral. No seu interior estão os restos mortais de grandes personalidades britânicas, como o almirante Nelson, Alexander Fleming, Winston Churchill ou o Duque de Wellington.
Durante a Segunda Guerra Mundial sofreu diversos bombardeamentos, nos quais foram destruídos o grande altar, parte da cripta e a cúpula deslocou-se lateralmente alguns centímetros. Uma das bombas ficou presa na estrutura sem rebentar, mas os Engenheiros Reais conseguiram desarmá-la antes da catedral ser totalmente destruída.
Alguns dos eventos mais importantes para o povo inglês ocorreram nesta catedral: o casamento do príncipe Carlos com a princesa Diana ou os funerais de Churchill e Margaret Thatcher.
No próximo ponto do audioguia (áudio guia) poderá descobrir o Museu Britânico.
MUSEU BRITÂNICO
Este museu foi criado graças ao médico e colecionador Hans Sloane, que depois de morrer, doou a sua coleção de 80.000 objetos ao Estado Britânico, para que perdurassem ao longo da história.
Esta coleção incluía cerca de 40.000 livros, diversos quadros e antiguidades do Egito, Grécia, Roma, Médio Oriente e América.
A Casa Montagu foi a primeira localização do museu, mas devido ao crescimento das coleções, por causa de novas compras e doações, decidiu-se mudá-lo para o edifício atual.
Hoje em dia, o museu contém mais de sete milhões de objetos provenientes de todos os continentes, que podem ser descobertos com o auxílio do audioguia (áudio guia). Destacam-se a Galeria Grega, com fragmentos do Partenon, e a Galeria Egípcia, com estátuas de faraós, sarcófagos, múmias e a famosa Pedra Rosetta.
Devido à falta de espaço, a coleção de objetos naturais mudou-se para o Museu de História Natural, e, posteriormente, a Biblioteca Britânica tornou-se independente do museu.
Perante uma possível guerra, em 1933 construiu-se um bunker antibombas na periferia da cidade, para onde mais tarde foram transferidas as obras de maior tamanho.
O museu foi bombardeado 6 vezes, causando danos no seu exterior e interior. Uma das perdas mais importantes foram os 250.000 livros destruídos pelo fogo.
LONDON EYE
O audioguia (áudio guia) conduz-nos agora até ao olho de Londres, que foi construído no ano de 2000 para celebrar a mudança de milénio. Também é conhecido como Millennium Wheel.
É uma roda gigante que mede 135 metros de altura e tem 32 cabines, precisamente o número de distritos que formam a cidade, prestando-lhes assim homenagem. Cada cabine pesa 10 toneladas e tem capacidade para 25 pessoas. A cabine número 13 não existe, por motivos supersticiosos.
A roda desloca-se a 26 centímetros por segundo, sendo que o curso completo dura 30 minutos.
No início, era para ser ser desmontada 5 anos depois da sua inauguração, mas tornar-se um dos símbolos da cidade, decidiu-se mantê-la.
BIG BEN
A sua construção começou no mesmo ano que a do Palácio de Westminster, depois do grande incêndio de Londres, em 1834.
Todos conhecem esta torre como Big Ben, mas o seu nome é Elizabeth Tower, batizada assim em 2012 para homenagear os 60 anos da rainha no trono. O Big Ben é o sino de 14 toneladas que se encontra em seu interior.
A torre mede 106 metros de altura e tem 4 relógios, um em cada fachada, com 7 metros de diâmetro. Na sua base, pode-se ler uma inscrição em latim que diz: Deus guarde a nossa rainha Vitória I.
É considerado um dos relógios mais pontuais do mundo, já que poucas vezes deixou de funcionar. Durante toda a Segunda Guerra Mundial deu as horas com pontualidade. Um facto que todos os ingleses recordam é a passagem do Ano de 1962, quando, por causa da neve acumulada nos ponteiros, se entrou no ano novo 10 minutos depois da meia-noite.
Atualmente, o Big Ben inclinou-se meio metro, por causa das condições do terreno e da ampliação do metro.
Dirija-se agora para o Palácio de Buckingham para ouvir o próximo áudio do audioguia (áudio guia).
BUCKINGHAM PALACE
É a residência da Família Real Britânica desde 1837. Atualmente é ocupado pela rainha Isabel II, e também é lugar de cerimónias oficiais e visitas de Estado.
Foi construído em 1703 para o primeiro duque de Buckingham e, 60 anos depois, o rei Jorge III adquiriu-o para transformá-lo numa residência privada.
Com a rainha Vitória, o palácio passou a ser a residência oficial da monarquia, pelo que, em sua honra, foi colocada a estátua que hoje se encontra em frente ao palácio, no centro da praça.
Durante a Segunda Guerra Mundial foi bombardeado mais de sete vezes, pois os nazis pensavam que destruir o palácio desmoralizaria a nação.
Tem 777 quartos e os maiores jardins privados de Londres.
O seu interior, de estilo georgiano do século XIX, alberga boa parte da Royal Collection, um extraordinário conjunto de obras artísticas, em resultado do colecionismo real.
O palácio só se pode visitar no verão, quando a rainha está noutra residência sua. Durante a visita com o audioguia (áudio guia) podem ver-se as Salas de Estado, as Garagens Reais e a Galeria da Rainha.
O Render da Guarda atrai milhares de visitantes todos os anos. Os guardas, vestidos com enormes chapéus de pelo, fazem a rendição da vigilância no pátio principal, acompanhados por uma banda de música militar.
HYDE PARK
Os 140 hectares que o compõem fazem dele o maior parque do centro de Londres. Antigamente pertencia à Abadia de Westminster, até que Henrique VIII requisitou as terras para as usar como couto de caça.
No século XVII passou a ser um parque público.
Foi o palco da Grande Exposição de 1851, para a qual se construiu um Palácio de Cristal que, depois do término do evento, foi demolido.
Um lugar curioso dentro do parque é o Speaker's Corner, onde, aos domingos de manhã se reúnem diferentes personagens para realizar um encontro no qual se trata de todo o tipo de assuntos, desde que não vá contra a lei. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele ficou famoso por ser o único lugar no qual as pessoas podiam dar a sua opinião sobre Hitler ou Churchill, sem medo de represálias.
Andando pelo parque com o audioguia (áudio guia), podemos descobrir alguns monumentos e memoriais, como o Memorial ao Holocausto, o dedicado a Diana de Gales ou a estátua de Peter Pan.
CAMDEN
A próxima etapa do trajeto do audioguia (áudio guia) revela-nos um conjunto de 6 mercados dentro da cidade. No início era um pequeno mercado e depois passou a ser um mercado de artesanato conhecido como Camden Lock.
Atualmente, além de ter uma grande quantidade de lojas de roupa, calçado, música e acessórios, existem postos fixos e móveis de comida de todo o mundo. Destacam-se as decorações peculiares das fachadas das lojas.
Mary Shelley, Charles Dickens, George Orwell ou a cantora Amy Winehouse, são alguns dos personagens que viveram aqui.
SHAKESPEARE'S GLOBE THEATRE
É uma réplica do teatro construído em 1599, onde Shakespeare apresentou ao público as suas obras mais famosas.
Sabe-se que, a meio de uma das apresentações, ocorreu um incêndio, devido ao teto do teatro ser em palha, destruindo-o por completo.
Construiu-se um segundo teatro, mas em 1642 a Administração Puritana Inglesa encerrou todos os teatros da cidade, incluindo a sede da companhia de Shakespeare. Isso fez com que, posteriormente, fosse demolido.
Sam Wanamaker, grande admirador do dramaturgo, no final do século XX, conseguiu reunir fundos suficientes para poder reconstrui-lo.
Hoje em dia, entre maio e outubro, representam-se obras, tal como se fazia nos tempos de Shakespeare.
O audioguia (áudio guia) continua no próximo ponto: Trafalgar Square.
TRAFALGAR SQUARE
Esta praça foi criada em 1830, para comemorar a vitória da armada britânica na Batalha de Trafalgar, sobre a armada francesa e espanhola.
Bem no centro da praça está a coluna Nelson, em homenagem ao almirante falecido durante a batalha, enquanto dirigia os seus navios. Mede 50 metros de altura e é guardada por 4 leões de bronze, que, segundo se conta, provem dos canhões fundidos da frota francesa.
Andando por toda a praça com o audioguia (áudio guia), podemos encontrar diferentes estátuas espalhadas, como a de Jorge IV, Jaime II ou a de George Washington. Esta última está assente sobre solo importado dos Estados Unidos, cumprindo assim os desejos do presidente, que jurou "nunca mais voltar a colocar o pé em solo britânico".
O povo norueguês, como forma de agradecimento após o apoio dado pelos britânicos na Segunda Guerra Mundial, todos os anos pelo Natal dá um abeto para decorar Trafalgar Square.
PALÁCIO DE KENSINGTON
O próximo ponto do nosso audioguia (áudio guia) foi local de residência da monarquia britânica desde o século XVII.
Foi habitado por Guilherme III, pela rainha Vitória e também pelo príncipe Carlos e a princesa Diana, até ao seu divórcio; ela viveu aqui com os seus filhos até à sua morte. Atualmente, é a residência dos duques de Cambridge quando estão em Londres; a sua residência oficial é em Gales.
Neste palácio ocorreram alguns dos eventos importantes na história da família real. A rainha Ana morreu ao sofrer um acidente vascular cerebral, devido a um excesso de comida, o rei Jorge II também morreu aqui ao rebentar-lhe uma veia quando estava na casa de banho. Este também foi o palco da coroação da rainha Vitória.
No seu interior destacam-se os apartamentos do rei decorados com obras de Tintoretto ou Van Dyck, tapeçarias de Mortlake, e a Court Dress Collection, onde se pode ver a história da indumentária cortesã.
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL
Encontramo-nos agora com o audioguia (áudio guia) no Museu de História Natural. A coleção integrada neste museu é composta de mais de 70 milhões de espécimes e objetos relacionados com o mundo natural.
Foi construído no final do século XIX para albergar a grande quantidade de objetos (como esqueletos ou fósseis) que faziam parte do Museu Britânico.
Tem a réplica de uma baleia azul em tamanho real e o esqueleto de um diplodocus, a evolução do nosso planeta, a evolução do homem, recriações da força dos terramotos e vulcões e um centro científico chamado Centro Darwin.
O GRANDE INCÊNDIO DE LONDRES, THE MONUMENT
Este monumento foi construído em memória ao Grande Incêndio de Londres, comemorando assim a reedificação da cidade.
O incêndio começou na madrugada do dia 2 de setembro de 1666 na padaria Thomas Farynor. A família, que se encontrava dentro de casa quando tudo começou, conseguiu escapar, mas a empregada não teve a mesma sorte, sendo a primeira vítima do desastre.
O grande incêndio durou 4 dias e destruiu milhares de casas e edifícios históricos. O número de mortes causadas é desconhecido.
Não foi possível detê-lo até diminuir o vento forte; as tropas de Londres utilizaram pólvora para fazer contrafogo e, assim, travar a sua expansão.
O monumento foi construído no lugar onde estava a primeira igreja que começou a arder, Santa Margaret. Tem 61 metros de altura, exatamente a distância até à padaria onde começou o incêndio. No alto da coluna há uma urna com a forma de fogo, que contém cinzas do incêndio.
Aproximando-nos com o audioguia (áudio guia), podemos ver na sua base algumas inscrições em latim, recordando algumas das cenas que se viveram durante a catástrofe, e na construção do Monumento.
THE OLD OPERATING THEATRE
Este antigo bloco operatório está localizado no sótão da Igreja de São Tomás. Conta-se que nele teve lugar uma grande experimentação cirúrgica na sua época.
O hospital de São Tomás já era mencionado em escritos do século XIII, sendo um local onde se tratava pessoas sem recursos.
No final do século XVII instalou-se no herbário da igreja o que seria o primeiro centro cirúrgico de Londres. Os pobres que deambulavam doentes pelas ruas punham a sua vida nas mãos dos monges, por não poderem pagar uma operação, e estes praticavam com eles, pois não tinham muitos conhecimentos sobre medicina. Ao contrário dos doentes que tinham dinheiro, que normalmente eram operados na mesa da sua própria cozinha.
As operações eram realizadas sem anestesia, por isso os monges davam aos seus pacientes álcool ou ópio, para sentirem o mínimo de dor possível. Sabe-se que, já no século XIX, os estudantes de medicina se colocavam à volta do cirurgião em cima de uns degraus, para não perderem os detalhes da operação.
Hoje em dia pode ser visitado com o audioguia (áudio guia). No seu interior pode-se ver tudo o que está relacionado com a cirurgia experimental que se levou a cabo nas suas instalações, além de instrumentos que se utilizavam para realizar as amputações e outras operações.
NATIONAL GALLERY
Próxima paragem do audioguia (áudio guia), este museu fica na Trafalgar Square e é a coleção de arte mais importante de Londres.
Os 38 quadros da coleção privada do banqueiro John Julius Angerstein foram as primeiras peças que o estado britânico comprou para criar um museu de arte. Depois, a coleção foi crescendo rapidamente, com mais compras e doações.
Atualmente é formada por mais de 2300 obras que mostram a evolução da pintura desde o Renascimento inicial até ao Pós-impressionismo:
• Do Renascimento e do Maneirismo destacam-se: Botticelli, Leonardo Da Vinci, Rafael, Miguel Ângelo, Titian, Holbein ou Veronese.
• Do período Barroco sobressaem Caravaggio, Rembrandt, Rubens ou Velázquez.
• E finalmente, do Rococó, Impressionismo e Pós-impressionismo, destacam-se Cézanne, Goya, Monet ou Van Gogh.
Na Segunda Guerra Mundial, o museu fechou as suas portas e muitas das suas obras foram evacuadas para o País de Gales para evitar os bombardeios.
APSLEY HOUSE
Esta mansão situa-se dentro do Hyde Park e foi construída para o barão de Apsley. Posteriormente, o duque de Wellington adquiriu-a e reformou-a.
No seu interior, a decoração que o duque de Wellington escolheu pessoalmente conserva-se intacta . Apesar de não ser um entusiasta da arte, foi acumulando uma magnífica coleção, graças aos presentes pelas suas conquistas militares.
A coleção é formada por mais de 200 obras de artistas como Velázquez, Van Dyck, Rubens, Brueghel o Velho ou Goya.
Destaca-se uma estátua de Napoleão de 4 metros de altura, algumas peças de ourivesaria portuguesa, e um jogo de porcelana de Sevres que pertenceu a Luís XVIII.
O audioguia (áudio guia) continua na próxima secção.
ST. JAMES'S PARK
É o pulmão verde da cidade de Londres e o nome foi-lhe atribuído em memória do Hospital de Saint James, onde eram tratados os doentes de lepra.
No século XVI, o rei Henrique VIII interessou-se pelo terreno original e transformou-o no seu couto de caça.
Posteriormente, o rei Jaime II introduziu animais exóticos no parque, como camelos, crocodilos, pelicanos e até um elefante.
Já no final do século XVII, transformou-se num jardim francês, obtendo, pouco a pouco, a sua aparência atual.
No parque há um lago artificial, com flora e fauna da região. Passeando com o audioguia (áudio guia), podemos encontrar duas ilhas: Duck Island e West Island. Foi nesta segunda ilha que, em 2011, se encontrou um esqueleto. Depois de uma investigação descobriu-se que estava lá há 3 anos. Tratava-se de um cidadão norte-americano obcecado com a rainha, algo que acabou por transtorná-lo, e ao querer estar o mais próximo possível dela, morreu na pequena ilha.
MUSEU SHERLOCK HOLMES
Passeando pela rua Baker com o audioguia (áudio guia), encontramos este museu, dedicado à vida e histórias do famoso detetive. Foi inaugurado em 1990.
Tal como nos conta o autor da novela (Sir Arthur Conan Doyle), Sherlock Holmes, juntamente com Watson e a senhora Hudson, viveram no número 221 da Baker Street, entre 1881 e 1904.
A casa tem 3 andares e está decorada tal como se descreve nos livros. Cada pequeno detalhe de qualquer uma das divisões pode ser uma referência a uma das histórias de Sherlock.
MILLENIUM BRIDGE
É a única ponte pedonal de Londres. Na companhia do audioguia (áudio guia) podemos atravessar o rio Tamisa, com 325 metros de comprimento.
A ponte foi inaugurada no ano de 2000, com uma grande expetativa entre os londrinos.
Dois dias depois, por causa de um erro de projeto, teve que ser fechada, devido às vibrações e balanço produzidos pela quantidade de pessoas que a cruzavam. Finalmente, depois de se fazer um reajuste na estrutura, foi novamente inaugurada em 2002.
CITY HALL
A câmara municipal de Londres, inaugurada em 2002, é caraterizada pela sua forma oval, o que lhe dá uma aparência futurista. Tem 45 metros de altura e o seu design está pensado, principalmente, para a poupança de energia.
Subindo a sua particular escada helicoidal, chega-se a um miradouro, de onde se pode observar alguns monumentos da cidade com o audioguia (áudio guia).
O edifício serve como câmara para a Assembleia e escritórios para as autoridades da cidade.
ROYAL ALBERT HALL
Próxima paragem do audioguia (áudio guia), este teatro foi erigido em homenagem ao príncipe Alberto, que faleceu vítima de um cancro. Foi a sua mulher, a rainha Vitória, que o inaugurou no ano de 1871. Destaca-se a sua grande cúpula de vidro.
Ao longo do ano realizam-se mais de 400 espetáculos de todo o tipo: concertos, conferências, jogos de ténis, cerimónias de prémios e o conhecido festival que presta homenagem aos mortos da legião britânica.
No seu palco já tiveram lugar concertos dirigidos por Wagner ou Rachmaninov, Albert Einstein deu uma conferência, Bob Dylan ofereceu um dos seus grandes concertos e realizou-se um Festival Eurovisão.
IMPERIAL WAR MUSEUM
O Imperial War Museum é o último ponto do nosso audioguia (áudio guia). Faz um percurso pelos conflitos bélicos ocorridos ao longo da história, mostrando as grandes consequências que deles resultaram.
O museu reúne objetos militares, armas, veículos, tanques e até mesmo aviões ou uma bomba atómica. Também guarda alguns documentos oficiais de diferentes batalhas e bastante material fotográfico e audiovisual.
A cave é a parte mais importante de todo o museu. Podem ver-se reconstruções, com peças originais, de alguns cenários de guerra de ambas as guerras mundiais, além de uma pequena exposição dedicada às crianças durante a guerra, onde se mostra como fugiam, transformando o horror num jogo.
Guias áudio, guias multimédia interativos,
áudio-guia GPS para autocarro turistico, bases carregadoras
e acessórios.
Audioguias disponíveis para dispositivos móveis, Aplicações Web, Apps descarregados a partir da Google Store.
Audio guias multi-idiomas, traduções, locuções. Audiodescrições, signoguías, conteúdos para áudioguias. Realidade 3D.