O COLISEU DE ROMA
O Coliseu é o principal símbolo de Roma. Entrar neste lugar com o nosso audioguia (áudio guia) é retroceder 2000 anos, a uma das épocas de máximo esplendor do Império Romano.
Sob o lema "Pan et Circus", o Coliseu Romano, chamado inicialmente de anfiteatro Flávio, permitia que mais de 50.000 pessoas apreciassem espetáculos como recriações de batalhas, animais exóticos, execuções de prisioneiros ou lutas de gladiadores até à morte.
A sua construção começou no ano 72, com o imperador Vespasiano, e terminou no ano 80, durante o mandato do imperador Tito, que o inaugurou com 100 dias de jogos, o que custou a vida a mais de 2.000 gladiadores.
O Coliseu tornou-se o maior anfiteatro do império. Tinha um teto de lona para proteger o público do sol e a maquinaria e as jaulas situavam-se debaixo da areia.
O nome original de "Anfiteatro Flávio" foi substituído pelo de Coliseu, devido à grande estátua de Nero, chamada "O Colosso de Nero", que se encontrava situada na entrada da Domus Aurea, palácio construído sob as ordens de Nero depois do incêndio de Roma.
O Coliseu permaneceu em atividade durante mais de 500 anos. Os últimos jogos foram realizados no século VI.
Atualmente, em cada sexta-feira santa, o Papa preside à Via Sacra no Coliseu. Sempre foi um lugar muito associado à igreja, e neste dia são recordados os primeiros cristãos que morreram na arena.
O FÓRUM ROMANO
No Fórum desenrolava-se a vida pública, cultural e económica da época republicana e do Império.
No início, a área na qual se encontra o Fórum era uma zona pantanosa. No século VI a.C. foi drenada para a construção da Cloaca Máxima, um dos primeiros sistemas de esgotos do mundo.
Há muitos templos no Fórum (Saturno, Vénus, Rómulo, Vesta, ...), e do Palatino e da Praça do Capitólio obtêm-se perspetivas únicas do mesmo.
No final do Império caiu no esquecimento e só no século XX se realizaram as primeiras escavações.
Acompanhados pelo audioguia (áudio guia), também aqui encontramos:
A Via Sacra: principal rua da antiga Roma. Ligava a Praça do Capitólio com o Coliseu.
O Arco de Tito: é um arco do triunfo que comemora a vitória de Roma sobre Jerusalém. Foi construído após a morte do imperador Tito.
O Arco de Severo Sétimo, em homenagem ao imperador com o mesmo nome.
O Templo de Antonino e Faustina, construído no século II.
A Basílica de Maxêncio e Constantino: foi um dos maiores edifícios do Fórum Romano.
A Cúria: neste edifício reunia-se o Senado.
A Coluna de Focas: construída no ano 608 d.C. em homenagem ao imperador de Bizâncio, com 13 metros de altura, é uma das poucas que continua em pé.
A FONTE DE TREVI
Próxima paragem do audioguia (áudio guia), a Fonte de Trevi é a maior e mais conhecida fonte de Roma. A sua origem remonta ao ano 19 a.C., sendo, nessa época, o terminal do aqueduto Aqua Virgo.
Muito tempo depois, durante o Renascimento, o papa Nicolau V mandou construir aí a primeira fonte, embora o aspeto final que observamos hoje em dia date de 1762, obra de Nicola Salvi e Giuseppe Pannini.
O nome de Trevi deriva de Tre Vie (três vias), pois era o ponto de encontro de três ruas.
O mito de lançar moedas à água com a mão direita sobre o ombro esquerdo nasceu com o filme "Três moedas na fonte", de 1954, e diz o seguinte:
Se lançar uma moeda: voltará a Roma.
Se lançar duas moedas: econtrará o amor com uma atraente italiana ou italiano.
Se lançar três moedas: casar-se-á com a pessoa que conheceu.
Todos os anos são recolhidos cerca de um milhão de euros da fonte, que se destinam a fins beneficentes.
A PRAÇA NAVONA
A Praça Navona, de estilo barroco, com as suas 3 grandes fontes no centro, ocupa o lugar em que se situava, no ano de 86, o estádio de Domiciano, ou Circo Agonal, com espaço para mais de 30 000 espetadores, e onde se celebravam os jogos atléticos gregos.
As suas três fontes, erguidas sob a autoridade de Gregório XIII Boncompagni, são:
A "Fonte dos Quatro Rios" foi construída por Bernini em 1651. As quatro estátuas da fonte representam os quatro rios mais importantes da época: o Nilo, o Danúbio, o Ganges e o Rio de Prata. Ao centro está um obelisco, que pertenceu ao Circo de Maxêncio, e que foi encontrado na Via Ápia.
A Fontana del Moro (Fonte do Mouro), conhecida nos seus primórdios como a "Fonte do Caracol", está situada na parte sul da praça. Foi criada por Giacomo della Porta e aperfeiçoada por Bernini, que acrescentou os golfinhos.
A Fonte de Neptuno foi projetada por Giacomo della Porta, mas permaneceu inacabada até 1873, quando a obra foi finalizada por Zappalà e Della Bitta.
Até meados do século XIX, todos os verões se fechava o escoamento das três fontes e a parte central da praça inundava-se para se tornar o Lago da Praça Navona.
O Palazzo Pamphili e a Igreja de Santa Agnes estão localizados na praça.
O percurso continua no próximo ponto do audioguia (áudio guia).
PANTEÃO DE AGRIPA
O audioguia (áudio guia) conduz-nos agora ao Panteão de Agripa ou de Roma, que é a obra arquitetónica mais bem preservada da Roma antiga. Foi construído no tempo de Adriano, no ano de 126 d.C., e é totalmente visitável.
O lugar no qual está construído o atual edifício era ocupado anteriormente pelo Panteão de Agripa, construído no ano 27 a.C. e destruído por um incêndio em 80 d.C.
No início do século VII, o edifício foi doado ao Papa Bonifácio IV e este transformou-o numa igreja.
O mais surpreendente são as suas medidas: o edifício circular tem um diâmetro e uma altura exatamente iguais:
43,30 metros. A cúpula, com o mesmo diâmetro, é maior que a da Basílica de São Pedro. No centro da cúpula abre-se um óculo de 8,92 metros de diâmetro, que permite que a luz natural ilumine todo o edifício.
A fachada retangular, que esconde a enorme cúpula, é composta por 16 colunas de granito, sobre as quais se pode ver a inscrição "M. AGRIPPA.L.F.COS.TERTIVM.FECIT", que significa "Marco Agrippa, filho de Lúcio, cônsul pela terceira vez, fê-lo".
No interior do Panteão há numerosas obras de arte e túmulos de reis de Itália e pessoas de destaque, como o pintor e arquiteto renascentista Rafael.
A PRAÇA DE ESPANHA
Nesta praça, junto da Santa Sé localiza-se, desde o século XVII, a embaixada espanhola, daí o nome de Praça de Espanha.
As suas escadas com 135 degraus, construídas no início do século XVIII, para comunicar a praça com a Igreja da Trinità dei Monti, são bem conhecidas, sendo palco de vários filmes e desfiles de moda, como o Donne Sotto le Stelle, que faz com que a Praça de Espanha se vista de gala em meados de julho.
A Fontana della Barcaccia, situada no centro da praça, tem a forma de um barco e tem gravados os emblemas da família Bernini: sóis e abelhas. Foi projetada por Pietro Bernini para o Papa Urbano III. A sua construção foi concluída em 1627 pelo seu famoso filho, Gian Lorenzo Bernini.
Caminhando com o audioguia (áudio guia) pela Via del Babuino até à Plaza del Popolo, encontra-se o obelisco flamínio, um obelisco de 24 metros que outrora adornava o Circo Máximo. Subindo as suas escadas, chega-se ao miradouro de La Terraza del Pincio.
A PRAÇA DE SÃO PEDRO
A Praça de São Pedro, situada no Vaticano, aos pés da Basílica de São Pedro, foi construída por Bernini em meados do século XVII, com o apoio do Papa Alexandre VII.
Nas liturgias e acontecimentos mais destacados, a praça chegou a abrigar mais de 300.000 pessoas.
Tem 284 colunas e 88 pilastras que contornam a praça num pórtico de quatro fileiras. No topo das colunas há 140 estátuas de santos que foram realizadas em 1670 pelos discípulos de Bernini.
No centro da praça destaca-se o obelisco de 25 metros de altura, levado para Roma, do Egito, em 1586. As duas fontes são posteriores, uma de Bernini e outra de Maderno.
Podemos entrar na Basílica de São Pedro para escutar o próximo trecho do audioguia (áudio guia).
A BASÍLICA DE SÃO PEDRO
A Basílica de São Pedro, próximo ponto do nosso audioguia (áudio guia), é o edifício religioso mais importante do catolicismo. Nela, o Papa celebra as liturgias mais importantes.
A sua construção começou em 1506 e terminou 120 anos depois, em 1626, sendo consagrada no mesmo ano.
Participaram dela destacados arquitetos como Bramante, Miguel Ângelo ou Carlo Maderno. Tem uma capacidade para 20.000 pessoas.
O seu nome deve-se ao primeiro Papa da história, São Pedro, cujo corpo está enterrado na Basílica.
Entre as obras de arte que se podem encontrar no seu interior destacam-se o Baldaquino de Bernini, a Piedade de Miguel Ângelo e a estátua de São Pedro no seu trono, com o pé direito desgastado pelos beijos dos fiéis.
Miguel Ângelo começou a construção da sua imponente cúpula, Giacomo Della Porta, continuou com os trabalhos e Carlo Maderno terminou-a em 1614. Este elemento tem servido de inspiração para outros projetos posteriores, como a Catedral de São Paulo de Londres e o Capitólio de Washington. Recomenda-se a subida à cúpula.
A CAPELA SISTINA
A Capela Sistina é um dos maiores tesouros do Vaticano, nela se podem ver as obras-primas de Miguel Ângelo: A Criação de Adão e O Juízo Final. Além disso, é o templo onde os Papas são eleitos e coroados.
A sua construção foi realizada entre 1473 e 1481, durante o mandato do Papa Sisto IV, a quem deve o seu nome. O arquiteto foi Giovanni de Dolci.
Os frescos que revestem por completo as paredes e o teto são de artistas como Botticelli, Perugino, Luca ou Miguel Ângelo.
Todos os frescos do teto são obra de Miguel Ângelo, que demorou quatro anos para pintar a abóbada.
Das imagens do teto, destacam-se as nove histórias do Génesis, que ocupam a parte central. Estão representadas cenas, desde a Embriaguez de Noé até à Separação da Luz da Escuridão. A Criação de Adão é a imagem mais conhecida de todo o fresco.
Sobre o altar-mor, com uma dimensão de 13,7 x 12,2 metros, encontra-se a outra obra-prima de Miguel Ângelo, O Juízo Final, que representa o Apocalipse segundo São João.
Miguel Ângelo levou cinco anos para decorar a abside, tendo terminado em 1541. Foi uma encomenda de Clemente VII para cobrir os murais que existiam até àquele momento.
O percurso do audioguia (áudio guia) prossegue no interior dos museus do Vaticano.
OS MUSEUS DO VATICANO
No seu interior encontram-se milhares de obras de arte recolhidas pela Igreja Católica Romana durante mais de cinco séculos.
As origens destes museus remontam a 1503, ano em que o recém-nomeado Papa Júlio II doou a sua coleção particular. A partir desse momento, famílias e outros papas têm vindo a aumentar a coleção dos museus, convertendo-a numa das maiores do mundo.
Os museus que podemos visitar conm o audioguia (áudio guia) são:
Museu Pio – Clementino,
Galeria dos Candelabros,
Museu Etnológico Missionário,
Galeria de mapas cartográficos,
Museu Histórico - Pavilhão de Carruagens,
Galeria de Tapeçarias,
Museu Pio Cristiano,
Pinacoteca,
Sala Sobieski e Sala da Imaculada,
Museu Egípcio,
Museu Etrusco,
Museu Chiaramonti,
Museu Gregoriano Profano,
Apartamento Borgia,
Salas de Rafael,
Sala da Biga.
CASTELO SANT'ANGELO
O audioguia (áudio guia) continua no Castelo Sant'Angelo, uma fortaleza militar situada na margem direita do rio Tibre, que também é conhecida como Mausoléu de Adriano, porque foi construída por este imperador no ano 135. Posteriormente, em 403, foi acrescentada a Muralha Aureliana.
Em 590, enquanto uma grande epidemia de peste devastava a cidade, o Papa Gregório I teve uma visão do Arcanjo São Miguel a anunciar o fim da epidemia. Em memória da aparição, o edifício encontra-se coroado com a estátua de um anjo.
Em 1277 foi construído um corredor fortificado de 800 metros de comprimento, ligando o castelo à Cidade do Vaticano, para que o Papa pudesse escapar em caso de perigo, o que aconteceu durante os cercos que ocorreram em Roma em 1527, quando Clemente VII o usou.
ARA PACIS
Próximo ponto do audioguia (áudio guia), o Ara Pacis é um monumento comemorativo erigido entre os anos 13 e 9 a.C. para a celebração da paz no Mediterrâneo, após a vitória do imperador Augusto na Hispânia e na Gália. Por isso, apresenta relevos que mostram a família de Augusto em procissão, bem como diferentes alegorias relacionadas com a lendária fundação de Roma.
Trata-se de um altar feito em mármore de Carrara, onde todos os anos se realizavam os sacrifícios de um carneiro e dois bois, em honra da deusa da Paz, a quem é dedicado.
A sombra do grande obelisco localizado no Campo de Marte projetava-se sobre o Ara Pacis no dia do aniversário de Augusto.
A VILLA BORGHESE
A Villa Borghese de Roma é um dos maiores parques urbanos da Europa. O Estado adquiriu os jardins da família Borghese em 1901.
O parque é uma mistura entre a natureza e a arte de Roma. Podemos percorrer os seus jardins com o audioguia (áudio guia) e ver prédios, esculturas, monumentos e fontes de famosos artistas de diferentes épocas, como o Relógio de Água de Pincio, uma maravilha da engenharia do século XIX.
Também ali encontramos a Galeria Borghese, com pinturas de artistas como Rafael, Tiziano, Caravaggio, Rubens, Botticelli ou Bernini. A galeria expõe grande parte da coleção iniciada entre 1576 e 1633 pelo cardeal Scipione Borghese, sobrinho do papa Paulo V e primeiro mecenas de Bernini.
CAMPO DE FLORES
A Praça do Campo das Flores, onde nos situamos agora com o audioguia (áudio guia), foi construída no ano de 1456, por encomenda do Papa Calisto III, no lugar onde se encontrava um campo de flores.
Acolhia oficinas de artesãos e albergues e havia mercados de cavalos duas vezes por semana.
As execuções públicas também ocorriam aqui. A estátua de Giordano Bruno de 1889 recorda este facto. O filósofo morreu queimado na praça em 1600, acusado de heresia.
Atualmente há um mercado diário de flores, alimentos e produtos artesanais.
ÁREA SACRA
Na Área Sacra encontram-se as ruínas dos templos mais antigos de Roma. Foi descoberta em 1926. A área estava ocupada por quatro templos construídos no século III a.C. e pelo teatro e cúria de Pompeu, local em que foi assassinado Júlio César.
Desde que foram feitas as primeiras escavações, centenas de gatos decidiram fazer dela a sua casa.
Dirigimo-nos agora ao mercado de Trajano para ouvir o ponto seguinte do audioguia (áudio guia).
MERCADO DE TRAJANO
Inicia aqui o audioguia (áudio guia) sobre o Mercado de Trajano, construído em tijolo entre os anos 100 e 110, o Mercado de Trajano é o primeiro centro comercial coberto da história. Era formado por seis pisos, pelos quais se distribuíam mais de 150 lojas. Atualmente, mantém uma considerável parte do seu aspeto original.
Abriga o Museu dos Fóruns Imperiais, que datam da época da Roma clássica.
MONUMENTO A VÍTOR EMANUEL II
O Monumento a Vítor Emanuel II foi inaugurado em 1911, para prestar homenagem a Vítor Emanuel II, o primeiro rei de Itália após a sua unificação.
Desde 1921, abriga o túmulo do soldado desconhecido, um lugar em que brilha a chama eterna e está sempre guardado por dois soldados.
Tem colunas coríntias e escadas em mármore branco. Uma escultura equestre em bronze, de Vítor Manuel, preside o conjunto e duas quadrigas guiadas pela deusa Vitória coroam o pórtico.
OS MUSEUS CAPITOLINOS
Próxima paragem do audioguia (áudio guia), os Museus Capitolinos estão situados em dois palácios da Praça do Capitólio e constituem o principal museu municipal de Roma. Ambos os edifícios estão ligados por meio da Galleria Lapidaria, uma passagem subterrânea que atravessa a praça.
A sua primeira coleção de bronzes foi cedida pelo Papa Sisto IV, em 1471. É um dos museus mais antigos do mundo.
No Palácio dos Conservadores encontra-se a figura original da Loba Capitolina e o primeiro retrato esculpido de um personagem vivo, Ritratto di Carlo I d'Angiò, de 1277.
No Palácio Novo encontram-se a Vénus Capitolina, uma escultura de mármore realizada entre os anos 100 e 150 d.C., o Discóbolo, e a imagem de Gálata moribundo, entre outras obras de arte.
ARCO DE CONSTANTINO
O Arco de Constantino foi erigido no ano de 315, em comemoração da vitória de Constantino I, o Grande, na batalha da Ponte Milvio. Está situado entre o Coliseu e a Colina do Palatino.
Foi construído com peças de edifícios anteriores, tendo sido o último a ser erguido na Roma antiga.
Nele podem-se ver estátuas extraídas do Fórum de Trajano, alguns relevos nos quais aparece Marco Aurélio, distribuindo pão pelos pobres e a representação de Trajano depois da sua vitória contra os Dácios.
O próximo ponto do audioguia (áudio guia) é dedicado à Basílica de San Pietro in Vincoli.
BASÍLICA DE SAN PIETRO IN VINCOLI
A Basílica de São Pedro Acorrentado foi construída no século V para acomodar as correntes com as quais São Pedro foi preso em Jerusalém. Estas encontram-se no relicário sob o altar-mor, do qual podemos aproximar-nos com o audioguia (áudio guia).
Acredita-se que a imperatriz Eudóxia deu ao Papa Leão I uma das correntes e, segundo a lenda, a segunda também foi levada para Roma e um milagre juntou-as.
Também abriga o mausoléu do Papa Júlio II, composto pela estátua de Moisés, feita por Miguel Ângelo entre os anos de 1505 e 1515.
SANTA MARIA MAIOR
Paragem seguinte do nosso audioguia (áudio guia), Santa Maria Maior foi construída em meados do século IV, sob as ordens do Papa Libério, sobre um templo pagão que rendia culto à deusa Cibele. Segundo a lenda, a Virgem apareceu diante do Papa para lhe dizer que construísse a igreja e a forma da planta foi indicada por uma milagrosa nevada.
Santa Maria Maior é a maior das 26 igrejas de Roma dedicadas à Virgem Maria. Também é chamada de Santa Maria das Neves, Santa Maria Liberiana, por causa do Papa Libério, e Santa Maria do Presépio, por abrigar uma relíquia do Santo Presépio.
A basílica tem estilos arquitetónicos desde o paleocristão até ao barroco. Da Roma antiga, mantém algumas colunas jónicas, e do período medieval, o campanário, alguns mosaicos e pisos de mármore.
SÃO JOÃO DE LATRÃO
Erguida em honra a São João Batista pelo imperador Constantino, o Grande, no século IV, foi a primeira igreja construída em Roma, sendo a sua Catedral.
No início do século IV o imperador Constantino expropriou as terras da família Laterani, com o objetivo de construir nelas a primeira basílica romana.
Até 1870, todos os Pontífices foram investidos nela, e o Papa, como bispo de Roma, continua a celebrar os ofícios de Quinta-feira Santa no seu interior.
As portas centrais de bronze são as originais e utilizavam-se na Cúria romana, situada nos Fóruns Imperiais.
Situados com o audioguia (áudio guia) em frente da basílica, encontramos a Escada Santa, pela qual Jesus Cristo subiu para ser julgado na Sexta-feira Santa. Foi retirada do palácio de Pôncio Pilatos no ano de 326.
O PALATINO
Ponto seguinte do audioguia (áudio guia), O Monte do Palatino está localizado a 40 metros de altura sobre o Fórum Romano, e é a mais central das sete colinas de Roma.
A mitologia romana conta que a caverna na qual vivia Luperca, a loba que cuidou de Rómulo e Remo, encontrava-se aqui. Quando os irmãos cresceram decidiram criar uma cidade nas margens do rio, mas depois de discutir, Rómulo matou Remo e fundou a cidade de Roma.
Este monte, habitado desde o ano 1000 a.C., foi lugar de residência da Alta Sociedade Romana, que durante o período republicano ali construiu suntuosos palácios, dos quais ainda se conservam, na atualidade, importantes vestígios. Destaca-se a Domus Flavia, a Casa de Lívia e a Casa de Augusto.
BOCA DA VERDADE
A Boca da Verdade é uma enorme máscara de mármore sobre a qual se diz que mordia a mão de quem mentia.
É dedicada ao Deus do Mar, representado por um rosto masculino com barba, com os olhos, o nariz e a boca perfurados.
A escultura estava situada na Praça da Bocca della Veritá, até que em 1632 foi transferida para o exterior da Igreja de Santa Maria in Cosmedin.
Sigamos para o Fórum Boário, para escutar o próximo ponto do audioguia (áudio guia).
FÓRUM BOÁRIO
O audioguia (áudio guia) leva-nos agora ao Fórum Boário, que era uma área situada nas margens do rio Tibre, na qual tinha lugar o mercado de animais na Roma antiga.
Contém os templos republicanos de Hércules e Portuno, construídos durante o século II a.C. Ambos se conservam em condições muito boas, devido ao facto de durante a época Medieval terem sido consagrados como igrejas cristãs. O Templo de Portuno é dedicado ao deus dos rios e portos.
CIRCO MÁXIMO
O Circo Máximo, próxima paragem do audioguia (áudio guia, localizado entre os montes Aventino e Palatino, era um recinto alongado, com espaço para cerca de 300.000 espetadores. A pista de areia tinha 600 metros de comprimento e mais de 225 metros de largura.
Aqui se celebravam os jogos públicos. Nas corridas de carros puxados por cavalos, os participantes tinham que dar sete voltas ao Circo Máximo. Faziam-se grandes apostas e o vencedor recebia excelentes prémios, ou a liberdade, se se tratasse de um escravo.
Também havia exposições equestres, como a conhecida "Ludus Troianus", que era uma simulação de batalhas realizada pelos jovens aristocratas; e corridas pedestres, que duravam várias horas.
TERMAS DE CARACALA
Construídas por ordem do imperador Caracala, entre os anos de 212 e 216, foram um dos maiores e suntuosos centros termais da antiguidade. Eram revestidas de mármore e decoradas com preciosas obras de arte.
Nelas, os cidadãos dispunham de casas de banho públicas, ginásio, biblioteca, jardins... para manter a sua higiene, relaxar, melhorar as suas relações sociais ou prestar culto ao deus Mitra e outras divindades pagãs.
Os fornos a lenha, alimentados pelos escravos, serviam para aquecer a água, os pisos e as paredes das termas. Contavam com eficientes sistemas de abastecimento de água e esgotos.
As termas deixaram de ser usadas no ano de 537, quando os aquedutos que abasteciam a cidade com água foram destruídos pelos bárbaros.
O nosso audioguia (áudio guia) de Roma continua na próxima secção.
AS CATACUMBAS DE ROMA
As catacumbas são galerias subterrâneas que foram utilizadas como local de enterro dos cidadãos pagãos, judeus e dos primeiros cristãos. Começaram a ser escavadas no século II e foram utilizadas durante 300 anos.
A lei romana da época proibia que se sepultassem os mortos no interior da cidade. Além disso, aquela perseguia a religião cristã.
Os cristãos não aceitavam o costume pagão de incinerar os corpos dos seus mortos, pelo que decidiram criar esses vastos cemitérios sob a terra, pois eram o refúgio perfeito para sepultar os seus entes, usando livremente os seus símbolos.
Devido à elevada taxa de mortalidade infantil da época, há uma grande quantidade de espaços para os mais pequenos, para além de algumas fossas de maior tamanho, nas quais se sepultava toda a família.
Com a assinatura do Édito de Milão, no ano 313, cessou a perseguição aos cristãos, que puderam começar a construir igrejas e adquirir terreno, sem receio de que lhes fosse confiscado. Apesar disso, continuaram a usar as catacumbas como cemitérios até ao século V.
Durante a invasão dos bárbaros, no século VIII, muitas catacumbas sofreram saques contínuos, de modo que os papas transferiram as relíquias que ainda estavam preservadas para as igrejas da cidade.
Atualmente, só se encontram abertas ao público cinco delas, São Sebastião, São Calisto, Domitila, Priscila e Santa Inês, que podemos visitar acompanhados do audioguia (áudio guia).
BASÍLICA DE SÃO PAULO EXTRAMUROS
Erguida no século IV d.C., é o lugar onde está sepultado o apóstolo São Paulo, sob o altar-mor, do que podemos aproximar-nos com o audioguia (áudio guia).
Após a execução do apóstolo no século I d.C., os seus seguidores fizeram um santuário sobre a sepultura. No ano de 324 foi construída uma pequena igreja e em 386 um edifício maior.
Tem um átrio com 150 colunas revestido por um mosaico dourado que reflete os raios do sol. No centro do pátio há uma estátua de São Paulo.
Em 1823, ocorreu um incêndio no edifício, salvando-se o claustro de 1208, mas a Basílica foi reconstruida em função de como era anteriormente, usando os elementos que se salvaram do incêndio.
O TRASTEVERE
O Trastevere é um bairro de Roma, com ruas estreitas empedradas e ar boémio e tranquilo.
Destaca-se a Piazza di Santa Maria in Trastevere, lugar de encontro no qual se ergue a Basílica de Santa Maria em Trastevere.
O bairro tem igrejas medievais, muitas lojas de produtos artesanais e uma vasta oferta gastronómica, desde tabernas típicas a locais de cozinha moderna, que podemos descobrir passeando com o audioguia (áudio guia).
GIANICOLO
Gianicolo, a oitava colina de Roma, foi o palco da batalha em que Garibaldi repeliu o ataque das tropas francesas. O seu topo está repleto de esculturas em sua homenagem.
Um dos edifícios que encontramos aqui é a igreja de San Pietro in Montorio, em cujo pátio se encontra um pequeno templo erguido sobre o lugar em que foi crucificado São Pedro.
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